O que você cala também fala...

 




Você está dizendo mais do que pensa...
Mas o que você não diz, também grita.

No intervalo entre uma palavra e outra, no olhar que escapa, no suspiro contido, mora uma verdade que sua mente talvez ainda não tenha coragem de pronunciar — mas sua energia já revelou.
Somos emissores silenciosos de tudo aquilo que ainda não conseguimos encarar de frente.

A raiva que você engole não some. Ela se transforma em tensão.
O medo que você nega escapa em pequenas desistências diárias.
A dor que você varre para debaixo do tapete, mais cedo ou mais tarde, tropeça em você.

Não é preciso ser místico, nem intuitivo para perceber: o corpo fala, a postura denuncia, o tom revela. Há quem ouça apenas palavras — e há quem escute o que vibra entre elas.

Cada gesto é um fragmento de quem você é, mesmo quando você finge não ser.

E a vida, como uma grande decodificadora, devolve exatamente o que você emite:
relações que repetem padrões, situações que espelham feridas, encontros que tocam onde dói.

Não é punição.
É chance de perceber o que você ainda não quer olhar.
É convite para traduzir a linguagem oculta de si mesmo.

Se o que você diz não é o que você sente, o mundo responderá ao que você sente — e não ao que você diz.

Por isso, da próxima vez que o silêncio cair pesado após sua fala, preste atenção.
Talvez não seja silêncio.
Talvez seja o eco da verdade que você tentou esconder.

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